A escolha de um pediatra para o seu filho é tão importante quanto a
definição da babá. Portanto, fica a pergunta: como escolher o
profissional que irá cuidar da sua "preciosidade" desde o nascimento até
a adolescência? Uma decisão importante e muito difícil que deve ser
tomada mesmo antes do bebê nascer. O pediatra estará na sala de parto
para realizar a primeira avaliação.
Segundo a pedagoga Maria
Bernadete Colombini, pode-se começar por nomes indicados pelo obstetra e
por pediatras recomendados por amigos próximos ou familiares. Selecione
alguns nomes e certifique-se de que o profissional é habilitado pela
Sociedade Brasileira de Pediatria.
Marque uma entrevista para
conhecer o médico, como trabalha e a sua maneira de pensar e assim
decidir com qual deles tem mais afinidade e lhe passa mais confiança. Na
entrevista, é importante que os pais tirem todas as dúvidas.
Alguns fatores são imprescindíveis para uma escolha correta. Confira as dicas:
O pediatra deve ser um profissional atualizado.
O
seguimento do médico deve ser igual ao que você confia (se gostar da
homeopatia o seguimento do pediatra deve andar nesse sentido)
Aparência
do pediatra e do consultório. Ele trata bem seus pacientes? É atencioso
e sabe ouvir? O lugar é limpo, conservado e agradável?
Como são seus horários. É disponível para qualquer eventualidade? Atende emergências de madrugada e fins de semana?
As
consultas de rotina no primeiro ano de vida normalmente são mensais. O
pediatra avalia crescimento e desenvolvimento da criança. Esse é um bom
momento para a mamãe verificar se o tratamento prestado pelo
profissional está agradando ou não aos pais e ao filho.
Os pais
devem acompanhar seus filhos em todas as consultas, pois, além dos
pequenos se sentirem protegidos e seguros, bom currículo e atualização
indicam boa capacidade técnica, mas não asseguram conduta ética do
profissional.
Nos casos de adolescentes, não precisam de
acompanhamento dos pais na consulta, mas devem existir assistentes na
sala atuando com o pediatra. Ter o hábito de conversar sempre antes e
depois da consulta é fundamental para esclarecimentos tanto dos
adolescentes como dos pais.
Vale lembrar que nem todos pediatras
são brincalhões com as crianças. O mais importante é que os pais
consigam conversar e esclarecer suas dúvidas com o médico. Mas nada os
impede de trocar de pediatra se em qualquer momento a relação de
confiança entre pais/criança/médico for quebrada.
O ideal no médico escolhido seria a união da capacidade técnica ao bom relacionamento com os pais e a criança.
Por: Bruno Thadeu (Fonte: Guia do Bebê)